DiQuinta do PETHL: psicogênese da língua escrita
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Fala galera! Tudo bom? A dica de hoje é sobre psicogênese da língua escrita. Já ouviram falar? Não? Então vamos aprender agora!
Essa teoria foi proposta a partir das pesquisas desenvolvidas por Emília Ferreiro e Ana Teberosky. Levando em consideração que o indivíduo constrói seu próprio conhecimento e, desse modo, busca compreender de forma ativa o mundo a sua volta, as estudiosas propuseram que no processo de aquisição da escrita a criança desenvolve algumas hipóteses. Dentre elas:
Hipótese pré-silábica
Nessa fase a criança não estabelece uma relação entre fala e escrita. Assim, entende que as letras são mais uma forma de desenho e supõe que escrever é representar os objetos e não seus nomes.
Hipótese silábica
A criança entende, de certo modo, que a escrita representa a fala e estabelece uma relação entre elas. Assim, tenta fonetizar a escrita e dar valor sonoro às letras. Supõe ainda que deve escrever toda vez em que mexe a boca, em outras palavras, compreende que cada sílaba oral corresponde a uma letra ou um sinal.
Hipótese silábico -alfabética
A criança potencializa a compreensão que a escrita representa a fala. Dessa forma, utiliza uma letra ou mais de uma letra para escrever cada sílaba. Assim, combina só vogais ou só consoantes, ou ainda vogais com consoantes, demostrando maior entendimento dos fonemas, mas, sem organizá-los alfabeticamente.
Hipótese alfabética
Nessa etapa a criança compreende que a escrita tem uma função social, ou seja, a comunicação. Produz escritas alfabéticas, progredindo, inclusive, no processo de apropriação do seu próprio nome, conseguindo escreve-lo e fazendo a leitura de forma alfabética. Do mesmo modo, faz leitura alfabética de palavras e frases.
Então pessoal! Gostaram? Espero que a dica tenha sido útil. Grande abraço e até a próxima.
Referências:
RUSSO, Maria de Fatima. Alfabetização: um processo em construção. 6.ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
Dica elaborada pelo petiano Aleandro Lima