DiQuinta do PETHL: faça mapas mentais para uma aprendizagem significativa
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Então, o que é um mapa mental?
Mapa mental ou memograma é uma ferramenta pedagógica de organização de ideias por meio de palavras-chave, cores e imagens em uma estrutura que se irradia a partir de um centro. Os desenhos de mapas mentais beneficiam o aprendizado e, consequentemente, aprimoram a produtividade pessoal. Trata-se de um instrumento de ensino e aprendizagem poderoso e que se sobressai no ensino.
Os mapas conceituais e mentais são úteis não apenas para se fazer uma “decoreba”, mas para registrar de forma inteligente e que proporcione revisões ultra rápidas aos assuntos compreendidos em forma de resumos, que sintetizam o entendimento das matérias.
Quem desenvolveu?
A técnica de construção de mapas mentais foi desenvolvida pelo inglês Tony Buzan, em Londres, na última década de 70, logo após constatar que os alunos que faziam uso de estratégias de trabalho e de anotações diferenciadas, com cores, desenhos, símbolos e ilustrações conseguiam melhores resultados de aprendizagem que os alunos que não usavam tais métodos, ou seja, a exploração dos hemisférios direito e esquerdo do cérebro no processo de aprendizagem proporcionava melhor absorção do conhecimento passado pelo educador.
A construção de um mapa mental, como proposto por Buzan, apoia no encadeamento hierarquizado das informações de maneira não linear com formatação gráfica, colorida e contendo ilustrações que auxiliam na memorização e no aprendizado dos conteúdos abordados.
Como fazer?
Criar um mapa mental pode ser um processo provocante e mesmo que seja necessário dispender um pouco mais de tempo na sua elaboração, esse tempo dispendido será compensado quando se torna necessário estudar e reter as informações nele contidas.
Em termos práticos, os mapas são ferramentas de planificação e de anotação de informações de forma não linear, ou seja, em forma de teia ou rede. Isto significa que a ideia principal é normalmente colocada no centro e as ideias associadas são descritas com palavras-chave, conceitos e ilustradas opcionalmente com imagens, ícones e cores variadas, algo que se mostra perfeitamente possível e viável no contexto do ensino superior onde a gama de informações são enormes e o tempo necessário para o seu processamento relativamente curto.
Como irá te ajudar?
Torna-se muito mais fácil interiorizar uma sequência de procedimentos práticos através da análise de um esquema misto texto/imagem do que através da leitura de um texto no seu viés convencional. Os mapas não se mostram apenas eficazes no ensino e memorização de procedimentos práticos para uma variedade de tarefas mais ou menos complexas. São também eficazes para a compreensão de matérias complexas que envolvam a memorização, manipulação e relacionamento de conceitos.
O uso de mapas mentais faz com que a aprendizagem tenha uma nova conotação, passando da adquirição isolada de informações para o estabelecimento de relações entre informações, ganhando significado cognitivo, lançando o conceito de aprendizagem significativa.
Mais eficaz ainda pode ser o mapa em termos de aprendizagem se for o próprio interessado que o criá-lo tendo em consideração o assunto que quer dominar. O processo da sua criação é uma das melhores formas de estudo porque obriga a pôr em exercício as teorias de aprendizagem, capacidades de pesquisa, síntese e de relacionamento entre as partes para alcançar um resultado coerente e efetivo. Como forma de aprimoramento e obtenção de conhecimento, depois de realizado um mapa este pode ainda ser consultado e alterado sempre que for necessário e do interesse do autor.
Referências:
GALANTE, C. E. S.. O uso de mapas conceituais e de mapas mentais como ferramentas pedagógicas no contexto educacional do ensino superior. Revista Processus de Estudos de Gestão, jurídicos e Financeiros, v. 1, p. 40-60, 2013.
Dica elaborada pela petiana Janiele Sales