DiQuinta do PETHL: funções da linguagem
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De acordo com a intenção do emissor, sua mensagem terá um determinado objetivo comunicativo, para isso, ele deverá enfatizar um (ou mais) dos elementos do ato de comunicação. Sendo assim, sua linguagem deverá cumprir algumas funções, visando atingir esse objetivo. São as chamadas “função da linguagem”. Dessa forma, temos seis (06) funções de linguagem, a saber:
Função emotiva ou expressiva que é centrada no emissor. A mensagem apresenta marcas pessoais e subjetivas; utiliza verbo e nomes em primeira pessoa, normalmente se refere ao próprio emissor. Por exemplo, podemos encontrar essa função nos diários, cartas pessoais, comentários, poesias líricas etc;
Função conativa ou apelativa, tem como objetivo convencer o receptor. Apresenta o verbo no modo imperativo, usa vocativos e ponto de exclamação. Por exemplo, podemos encontrá-la nos anúncios publicitários e discursos políticos no memento das eleições: “caro cidadão vote em mim!”;
Função poética: é centrada na elaboração da mensagem; traz uma grande preocupação estética usando recurso da língua como linguagem figurada, rimas e metrificação. Normalmente é mais predominante em textos literários;
Função metalinguística: centrada no código é a linguagem explicando a própria linguagem. Por exemplo: verbetes de dicionários;
Função fática: centrada no canal; testa o caminho entre o emissor e o receptor; também serve para chamar atenção do receptor, iniciar, finalizar ou manter a conversação. Exemplo: “Alô! Quem é? Está me ouvindo?”;
Função referencial: centrada no contexto ou no referente, também chamada de informativa; valoriza o assunto da mensagem; é objetiva e informativa; apresenta verbos em terceira pessoa. Exemplos: notícia, reportagem etc.
OBS: As funções da linguagem nunca ocorrem sozinhos em um texto. É claro que há predominância de uma determinada função, mas várias delas podem se encontrar num mesmo texto.
Referências:
Muniz, Paula. Manual de redação e interpretação do texto: ensino fundamental/Organização: Paula Muniz. 1. Ed.- São Paulo: Rideel, 2011. p.16-19.
Dica elaborada pela petiana Martiniza José Camparam